terça-feira, 8 de abril de 2014

Movimento de Trabalhadoras Rurais recebe oficina cineclubista

O projeto "Para ver, refletir e praticar o cinema - oficinas cineclubistas no Agreste pernambucano" realizou no último mês oficina cineclubista junto ao Movimento da Trabalhadora Rural com sede em Caruaru. A formação, ministrada por Marlova Lenz Dornelles e Natália Lopes, foi oferecida a um grupo de mulheres advindas de diferentes estados do Nordeste e com atuação a frente deste movimento em seus locais de origem. 

 O intuito dessa parceria é que essas mulheres continuem levantando as discussões de gênero, reforma agrária, agroecologia e outras, agora também em militância com o cinema através do cineclubismo. Um agradecimento especial a Gabriela Gabi Monteiro, assessora de comunicação de nossa equipe e também do MMTR, por toda contribuição, desde a articulação do evento quanto pelas fotos da oficina. Muito prazer em conhecê-las e vamos caminhando junt@s. Veja as fotos da oficina:

 

 

 

 

 

 

Monitores do Mais Educação recebem formação cineclubista

Nos dias 18, 19 e 20 de março, os cineclubistas Bruno Cabús e Yanara Galvão facilitaram mais uma oficina do projeto "Para ver, refletir e praticar o cinema....". O público-alvo foram monitores e coordenadores do Programa Mais Educação da rede municipal de ensino de Caruaru. A oficina aconteceu no Colégio Municipal Álvaro Lins, em Caruaru. Confira as fotos: 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 5 de março de 2014

Escola municipal de Caruaru recebe o projeto Para ver, refletir...




A formação em cinema e cineclubismo, oferecida através do projeto "Para ver, refletir..." foi levada para mais uma escola do agreste pernambucano. Nos últimos dias 25, 26 e 27, a escola Landelino Rocha, localizada em Sítio Pelada, distrito de Caruaru, recebeu a oficina que aborda linguagem cinematográfica, surgimento do cinema e prática cineclubista. As facilitadoras foram Ludimilla Carvalho e Yanara Galvão. Confira mais:
















TEA recebe formação em cineclubismo

Nos dias 22 e 23 de fevereiro mais uma oficina do projeto "Para ver, refletir e praticar o cinema: oficinas cineclubistas em cidades do Agreste Pernambucano" ocorreu em Caruaru. Dessa vez, a formação aconteceu no TEA - Teatro Experimental de Arte, e foi ministrada pelas oficineiras/cineclubistas, Natália Lopes e Yanara Galvão. Foram dois dias de vivência sobre linguagem cinematográfica e fazer cineclubista. Agradecemos a todos e todas que participaram da oficina e fizeram deste mais um espaço de fortalecimento da cultura cineclubista, convivência e lazer. Em especial, um grande abraço para Arary Marrocos, grande articuladora e gestora do TEA, nosso apoiador. O projeto "Para ver, refletir e praticar o cinema: oficinas cineclubistas em cidades do Agreste Pernambucano" é incentivado pelo Funcultura Audiovisual, e segue até maio. Confira as fotos: 









sábado, 15 de fevereiro de 2014

Aprendendo e vivendo cinema no Agreste


Oficineiras Natália Lopes e Yanara Galvão com a turma da formação realizada no festival Criancine, Taquaritinga do Norte


Oficinas formativas para estimular o pensamento crítico e a criação de cineclubes em Caruaru, Taquaritinga do Norte, Limoeiro, Surubim, Belo Jardim, Agrestina e Tacaimbó


O Projeto Para ver, refletir e praticar o cinema: oficinas de cineclubismo no Agreste PE teve início em 2013 com a proposta de enriquecer a cultura audiovisual no Agreste e democratizar a relação entre o público e o cinema. Oficineiras e oficineiros filiados à Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec) se propuseram a facilitar 15 encontros que abrangem escolas da rede pública, espaços culturais, Ponto de Cultura e também em movimentos sociais para ajudar a compreender e refletir o cinema, além de estimular a prática cineclubista e a formação de cineclubes nos espaços das oficinas.

Na primeira fase do projeto, que aconteceu de outubro a dezembro de 2013, já foram realizadas 8 oficinas, com públicos que tecem um mosaico cultural muito diverso. As oficinas se deram em locais desde escolas públicas estaduais e municipais no meio urbano, como as Escolas Dom Vital e Nelson Barbalho, em Caruaru, a escolas e centros de formação em zonas rurais, como a escola Manoel Teodoro na Serra dos Ventos, em Bezerros, e o Assentamento Normandia do MST, em Caruaru.Houve ainda a participação de jovens e adultos através de espaços como o Centro Cultural José Nivaldo, em Surubim, e a escola estadual Gregório Bezerra, junto aos reeducandos da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, também em Caruaru.

Para o segundo ciclo, que acontece entre fevereiro e abril de 2014, essa diversidade de público e espaços também está garantida. Esse ano trará a participação das mulheres trabalhadoras rurais do MMTR-NE (Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste), do Ponto de Cultura Teatro Experimental de Arte (TEA), além de duas escolas da rede municipal e uma da estadual, todas em Caruaru. A primeira oficina do ano aconteceu em Taquaritinga do Norte, durante o Criancine (Festival de Cinema Infantil), nos dias 10 e 11 de fevereiro. A próxima será realizada no TEA, nos dias 22 e 23 de fevereiro. Tacaimbó e Agrestina também estão contempladas neste ciclo do projeto.No total, estão previstas 7 oficinas com aproximadamente 25participantes cada.

A continuidade da vivência cineclubista tem sido um resultado concreto para os municípios, podendo ser percebida através da participação e do empenho das pessoas envolvidasnas oficinas para dar seguimento aos cineclubes criados. É o caso do Cineclube ChaveExtra, que teve sua origem na oficina realizada em Limoeiro, em dezembro de 2013, e já oficializou sua proposta com uma primeira sessão oficial, no dia 31 de janeiro, na mesma cidade.

A coordenadora pedagógica do projeto, Natália Lopes, confirma a receptividade dos participantes na região: "O público do Agreste nos confirmou demanda audiovisual e tambéminteresse em ver, refletir e praticar cinema. Estamos muito felizes com os resultados das oficinas até o momento e trabalhando com ainda mais entusiasmo nessa etapa que inicia agora em fevereiro de 2014”.As oficineiras e oficineiros são integrantes de cineclubes e facilitadores experientes, todos filiados à Fepec. Dentre os diversos filmes utilizados nas atividades, está incluído também o acervo da Fepec.
Numa perspectiva de democratização da cultura, as novas tecnologias digitais trazem uma oportunidade preciosa de acesso e distribuição das obras audiovisuais. E o fortalecimento do movimento cineclubista nas escolas vem justamente aliar o uso da tecnologia à formação de sujeitos cidadãos, estimulando críticas estéticas, políticas e sociais.

De acordo com o Artigo 3º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN/1996), um dos princípios para a realização do ensino nas escolas é a “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber”, o que está em consonância com a filosofia e prática cineclubistas. Segundo Cristovam Buarque, “O cinema é a arte que mais facilidade apresenta para ser levada aos alunos nas escolas”, e que “os jovens que não têm acesso a obras cinematográficas ficam privados de um dos objetivos fundamentais da educação: o desenvolvimento do senso crítico”.

O Projeto Para ver, refletir e praticar o cinema parte dessa proposta e constrói novas relações entre o público e o cinema. Vem ainda reparar um desequilíbrio de Pernambuco: Atualmente, dos 90 cineclubes filiados à Fepec, 45 estão concentrados na Região Metropolitana. Também é importante fazer um resgate histórico do cineclubismo em Caruaru: no final dos anos 1970 e início dos 1980, esteve em cena o Cineclube Lumière, que teve entre seus integrantes o cineasta Cláudio Assis. Agora, as oficinas vão dar fôlego novo às relações afetivas com a sétima arte em toda a cidade. 

O Projeto Para ver, refletir e praticar o cinema é produzido e coordenado pelas comunicadoras e cineclubistas Raquel Santana, Yanara Galvão, Ludimilla Carvalho e Natália Lopes. Elas possuem ampla atuação no audiovisual e no cineclubismo, principalmente com os cineclubes Cine Alto do Moura, em Caruaru, Cineclube da Laia, em Camaragibe, e Fazendo Milagres Cineclube, em Olinda. O Projeto foi contemplado pelo FunculturaAudiovisual 2013 e também recebe apoio da Gerência Regional de Educação (Agreste Norte), da Secretaria Especial da Mulher de Caruaru, da Prefeitura de Limoeiro, do Sesc Surubim, da Produtora Taquary Filmes e da Escola Municipal Manoel Teodoro de Arruda (Distrito de Serra do Vento, Belo Jardim).

Oficinas do Projeto Para ver, refletir e praticar o cinema realizadas:

Data
Cidade
Local
Endereço
29, 30 e 31 de outubro 2013 Concluída
Belo Jardim
Escola Municipal Manoel Teodoro de Arruda
Distrito Serra do Vento, Belo Jardim
06, 07 e 08 de novembro 2013 Concluída
Caruaru
Escola Municipal Professor José Florêncio Leão
Travessa Piauí, s/n, Centro
07 e 08 de novembro 2013 Concluída
Caruaru
Escola Estadual Dom Vital (Presidio Juiz Plácido de Souza)
Pça. Dom Vital, s/n – Divinópolis
12, 13 e 14 de novembro 2013 Concluída
Limoeiro
Auditório da Rádio Difusora de Limoeiro
Centro Cultural Ministro Marcos Vinícios Vilaça - Praça da Bandeira – Centro
20, 21 e 22 de novembro 2013 Concluída
Caruaru
Escola Estadual Gregório Bezerra
Penitenciário Juiz Plácido de Souza – Avenida Espírito Santo, 36, Vassoural
20, 21 e 22 de novembro 2013Concluída
Caruaru
Escola Estadual Nelson Barbalho
Av. Dom Bosco, s/n - Maurício de Nassau
27, 28 e 29 de novembro 2013 Concluída
Surubim
Sesc Surubim
Rua Frei Ibiapina, s/n, São José
09 e 10 de dezembro 2013 Concluída
Caruaru
Assentamento Normandia (MST)
Assentamento Normandia, s/n, Distrito do Rafael
10 e 11 de fevereiro 2014 Concluída
Taquaritinga do Norte
Festival Criancine
Cine Teatro Santo Amaro, Centro.

Contatos:
Gabriela Monteiro (assessora de comunicação) – (81) 9921-2189
Ludimilla Carvalho (produção executiva) – (81)9758-4841 e (81)8574-0248.
Yanara Galvão (coordenadora geral) – (81)9839-8282
Natália Lopes (coordenadora pedagógica) – (81) 9792-3758

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Texto: Gabriela Monteiro